segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Análise de Risco Ambiental (1/1) - Riscos e Perigos.

Prezado (a) amigo (a), esse texto está em processo de reedição aqui no blog. Trata-se de material didático sobre Análise de Risco Ambiental (ARA) produzido para o curso de Gestão Ambiental (EAD) da Universidade Veiga de Almeida em vigor desde 2016. Se quiser utilizar o meu trabalho como referência para o seu trabalho, siga o modelo abaixo. Em breve todo o conteúdo estará publicado aqui sob a forma de capítulos. Se este conteúdo fizer sentido para você, inscreva-se no blog e comente. 

ROMANHA, Waldemiro de SouzaRiscos e Perigos. In: ROMANHA, Waldemiro de Souza. Análise de Risco AmbientalRio de Janeiro: UVA, 2016. Disponível em:



Quando este texto estiver completo, você deverá ser capaz de diferenciar conceitos como riscoperigo no  contexto da Análise de Risco Ambiental.


Introdução: Evolução humana como consequência de acidentes naturais


espécie humana evoluiu de ancestrais bípedespor volta de 7 milhões de anos atrás, capazes de caminhar sobre duas pernas, de forma ereta, alternando entre o solo e as árvores. É consenso entre os biólogos que os ancestrais humanos nunca andaram sobre os nós dos dedos (nodopedalia), um modo de locomoção evolutivamente recente, como observado em chipanzés (fig. 1).


Fig. 1 - Nodopedalia

Portanto, apesar de possuirmos um ancestral comum, a nodopedalia surgiu há milhares de anos após divergência evolutiva de um ramo de primatas sem relação com a linhagem humana. Assim, humanos não evoluíram de chipanzés, mas de ancestrais bípedes e eretos (fig. 2).



cladograma da figura (fig. 2) representa  um consenso entre biólogos, paleontólogos, arqueólogos, geneticistas, entre outros, sobre a evolução humana a partir do gênero Ardipithecus (White et al., 1995), considerado o ancestral direto dos Australopithecus até Homo sapiens

Fig. 2 - Relações evolutivas entre hominídeos
As forças evolutivas em curso (seleção natural, seleção sexual, embaralhamento gênicomutações aleatórias e etc.) garantiram que o gênero Homo atravessasse as eras geológicas com variabilidade genética suficiente para impulsionar a evolução das diversas espécies de hominínios. Alterações na crosta terrestre, ocasionadas por acidentes naturais tais como deslocamento de placas tectônicasterremotosatividades vulcânicas promotoras de aquecimento global ou períodos glaciais e interglaciais nos últimos 10 milhões de anos, foram determinantes para a diversificação das subtribos humanas, sem as quais o Homo sapiens não existiria hoje.

Tais alteração são datadas e ocorreram durante o Eoceno (há 56,5 milhões) até o Holoceno (há dez mil anos) quando o Homo sapiens alcançou suas as características fenotípicas finais (até o momento). Portanto, o surgimento da espécie humana foi uma consequência de acidentes naturais, geradores de impactos ambientais, ao longo das eras geológicas.

Os ancestrais humanos resistiram e sobreviveram a perigos e riscos extinção, graças à sua diversidade genética que sempre forneceu, de forma antecipada, uma variabilidade enorme de padrões adaptativos, dentro de uma mesma população, facilitando a ocorrência de seleção natural para a configuração ambiental do momento, determinada pelos acidentes naturais de nível global. 

Esta introdução teve por objetivo apresentar os principais termos utilizados para o entendimento da Análise de Risco Ambiental, que é tema deste material.

Palavras chaves: acidente, risco, perigo.


Risco: Prezado leitor, concluirei esse capítulo em breve. Retorne aqui para acompanhar. Enquanto isso, considere verificar os outros textos sobre temas diversos já publicados. Grande abraço.


 
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